Primeiras Impressões – Animes da Temporada de Outono/2015 – Parte III

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Parte 3 com OnePunch-Man, Concrete Revolutio, Gundam: Tekketsu no Orphans, Comet Lucifer, Komori-san, Valkyrie Drive, Anitore! EX e Tantei Team KZ Jiken Note!!

E assim como prometido, aqui está a parte III com apenas um dia de diferença para a parte II! Ao todo temos 8 animes e também as minhas estreias favoritas da temporada! Espero que gostem das análises.

OnePunch-Man

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HAHAHAHAHAH, MUITO BOM!!! Já tinha assistido a pré-estreia do anime e tinha gostado do que vi, mas acompanhar agora novamente o episódio de estréia, porém em alta definição, fez uma puta diferença!

Eles adaptaram muito bem o começo da história. Ficou tudo bastante natural e encaixado, enquanto no mangá as coisas são bem confusas nesse começo. A animação ficou ótima. Muito fluída. Já deu pra ver que eles usarão em certas cenas de ação um estilo meio cartunesco. Mas como serão usadas para apenas alguns momentos das batalhas, acho que não vai incomodar o pessoal. Eu, particularmente, gostei disso. Achei que combinou com OnePunch. Claro que também não deixa de ser um facilitador/refúgio para os animadores esse tipo de coisa, pois é bem mais tranquilo pra fazer. A OST ficou bacana também, mas nada tão acima da média assim. Recomendo que assistam até o episódio #3 pelo menos. Desse modo conseguirão saber se o anime prenderá a atenção de vocês com esse estilo de humor mais escrachado e tudo mais. E também porque a história ganha uma certa linearidade a partir de então.

A staff do anime é muito boa. Temos o ótimo estúdio MadHouse pra dar todo o suporte aos envolvidos. Digo isso porque quase todos da equipe são basicamente freelancers, não são de um estúdio fixo. O diretor foi um dos principais de Space Dandy e conhece inúmeros animadores de grande qualidade. Isso é algo muito bom, pois garante uma animação a altura das cenas de ação e lutas que temos no mangá. No próprio episódio #1 já dá pra notar isso, tamanha a fluidez das cenas. Provavelmente teremos algumas partes originais no anime, principalmente, creio eu, em batalhas/lutas de personagens. No mangá temos várias vezes a mesma imagem em muitas páginas só mudando de uma para a outra um movimento do corpo do personagem em questão. Por conta disso devem alongar um pouco mais as lutas, assim como já deu pra perceber no episódio #1.

A história é muito legal e engraçada. É basicamente uma paródia ao battle shounen, com personagens e situações típicas de histórias assim, só que com acontecimentos e atitudes que zoam completamente os estereótipos do gênero battle shounen. O protagonista é um cara totalmente sem graça de aparência e extremamente forte, fazendo com que derrote qualquer inimigo que seja com apenas UM golpe. Por conta disso, ele acha sua vida muito sem graça e sem emoção. Ele é alguém infeliz porque ficou forte demais, haha. Sendo que seu sonho sempre foi se tornar um super-herói.

OnePunch é basicamente isso. Tem inúmeros clichês do gênero e bastante comédia em cima deles. Vale ressaltar que a obra é uma história de comédia. Não acredito que vá pegar ou conquistar todo mundo principalmente porque ela tem esse humor meio satirizado. Mas apesar disso tem potencial de sobra pra viralizar e se tornar um grande hit ao redor do mundo. Lembrando que o próprio Cassius comentou no fim de 2014 que já tinha tentado trazer o mangá aqui pela JBC, mas o autor não quis. Vamos ver se com uma nova tentativa, em meio a um possível sucesso do anime, o autor não mude de opinião.

OnePunch, o anime de maior hype da temporada. Tem tudo pra estourar e ser um dos grandes animes de 2015. Eu gostei demais da estreia, mesmo que esse primeiro episódio não tenha mostrado tantas coisas assim. No entanto, como já acompanho o mangá, sei que o negócio fica bem mais interessante do episódio #2 em diante. Tô otimista com essa adaptação em anime de OnePunch. Espero que faça sucesso.

Não se esqueçam do principal: OPM não deve-se ser levado a sério! É uma sátira ao battle shounen! Ou vocês acham mesmo que o povo ia morar de boa na cidade com o possível surgimento de algum filha da puta pra matar geral em questão de segundos?! Numa situação dessas até o modo de viver conveniente do ser humano seria posto à prova! Num lugar daqueles não existiria governo nenhum do mundo, nem mesmo aqueles príncipes árabes ricaços, pra ficar bancando a reconstrução abismal de uma das cidades todo santo dia, hahaha.

Ah, e só eu adorei que adorei o Caranguejante?! Que coisa mais escrota, hahahahahah!!! E um troféu pro muso da temporada, o filho do Peter Griffin, digo, o menino do queixo que parece um saco bunda gigante!!! JIOSAJDSAIODJSAIODSADISA!!!!!!!

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Nota: 9,5/10

Onde encontrar: Hacchi Fansub & Heaven Fansub | Troidex Fansub & Kyoshiro Fansub | Daisuki

Concrete Revolutio: Choujin Gensou

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Nossa, gostei demais de Concrete Revolutio! O episódio de estreia foi muito bom em todos os sentidos, ao menos pra mim.

Fiquei muito feliz em saber que o anime tem, sim, uma pegada séria e dramática. Pelos PVs do anime antes da sua estreia, especulou-se que poderia ser algo como uma comédia ou alguma coisa nonsense mesmo, mas no fim acabou sendo algo maduro. O personagem principal é muito bom. O enredo como um todo é muito interessante e a forma como ele nos foi apresentado ficou excelente.

Em uma “idade de deuses” imaginária cerca de 20 anos após a guerra, o Japão cresceu e se desenvolveu aos trancos e barrancos. E se todos os super-humanos já escritos em histórias de ficção existissem ao mesmo tempo? Super-humanos que vieram à existência através de circunstâncias diferentes, e que são especiais em diferentes maneiras – Titãs do espaço sideral, formas de vida a partir de um mundo místico, fantasmas e goblins desde os tempos antigos, cyborgs criados por cientistas, relíquias que subiam das ruínas de antigas civilizações, e a lista continua. Um segmento destes super-humanos não faz segredo de sua existência e ganhou popularidade na sociedade. Outros encobrem suas identidades e lutam em sigilo.

Há inimigos dos super-humanos, bem como organizações que operam nas sombras.

O governo japonês tomou muitas medidas para garantir a paz e a ordem.

Uma delas é a criação de uma organização no âmbito do Ministério da Saúde e do Bem-Estar Social – o Laboratório de Pesquisa de Superpopulação, aka o Superhuman Bureau (Super-humanos Bureau).

Sua missão é identificar e abordar super-humanos, em seguida, supervisionar e protegê-los. Um membro da Superhuman Bureau, Hitoyoshi Jirou, é o protagonista de Concrete.

Gostei muito da direção desse primeiro episódio. A condução e o ritmo ficaram perfeitos. Começamos com cenas que fazem parte do atual presente e depois vamos para o restante do episódio sendo contado anos antes, mostrando a história daquele cara de cabelo rosa (o Jirou) e a mulher de cabelos roxos (Kikko) que estavam dentro daquele trem em movimento. No fim do episódio, a história volta para aquele momento em que o episódio começou, onde o Jirou e a Kikko se reencontraram após anos.

Nesse novo mundo, nessa nova realidade em que a humanidade convive com super-humanos e seres de outros planetas, as coisas parecem ser bem caóticas, não acham? Mas diferente do caos absurdo de OnePunch, em Concrete as coisas estão bem mais sob controle. A visão da sociedade e a forma como ela encara os super-humanos ficou muito bacana de se ver. O pessoal, a princípio, se assusta caso aconteça alguma confusão, luta ou até a aparição deles, mas quando percebem que a situação não é de perigo, se conformam e resmungam, dizendo coisas como ”Lutem em outro lugar! Isso causa problemas.”,  ”Ah, eu vou trabalhar…”, hahaha. Eu achei isso genial. Ao mesmo tempo que eles se preocupam, eles também são bem tranquilos com determinadas situações, afinal isso já faz parte da rotina deles.

Bom, a organização do governo, Superhuman Bureau, na qual o Jirou faz parte, é bem curiosa. Pode parecer que apenas as pessoas normais tem problemas nessa nova realidade, mas não é bem assim. Muitos dos super-humanos escondem suas identidades por segurança e, por conta disso, convivem com muito problemas, como por exemplo segurança, troca constante de emprego e de moradia. A Bureau está aí para, justamente, auxiliar esses indivíduos, lhes oferecendo ajuda para contornar esses problemas. Entretanto, eles também possuem a função de eliminar qualquer tipo de super-humano que possa vir a se tornar uma ameaça. Ou seja, é uma organização que visa tanto os super-humanos como os humanos.

A questão é que o Jirou desobedeceu essa ordem e acabou salvando a vida do humano desse primeiro episódio. Ele fez algo muito arriscado, fundindo esse carinha lá com o Alien que recém havia capturado, um ser perigoso. Esse humano poderia ou não acabar controlando a mente daquele ser devido as suas boas intenções serem muito fortes. Deu certo, já existiam até boatos de um tal alienígena estar ajudando as pessoas. Como ele criou a existência de outro super-humano muito instável para a segurança das pessoas, Jirou acabou virando alvo da sua própria organização, sendo forçado a sair dela e a viver sempre fugindo e se escondendo deles e de seus informantes.

Aquela garota que viu ele no trem anos depois é a Kikko, que ele conheceu naquele restaurante e que lhe ajudou a capturar esse tal humano que o Jirou salvou e a derrotar o Alien. Ela acabou entrando na Bureau e, por consequência, passou a ter a função também de procurar e capturar o Jirou caso o encontrasse. Bom, eu adorei muito a Kikko. Extremamente divertida, engraçada e bonitinha. Ela faz a parte cômica de Concrete de maneira excelente! E parece que ela tem sentimentos pelo Jirou, se é que me entendem. O anime tem uma pegada séria e dramática, mas também é muito divertido e tem ótimas cenas de comédia.

A animação ficou muito boa. Estamos falando do estúdio Bones, né, gente. O estilo da animação é diferenciado e me adragou bastante, combinou bem com o anime. A trilha sonora e a ambientação ficaram excelentes também.

Enfim, eu gostei demais de Concrete Revolutio. Ultrapassou minhas expectativas e até o momento foi a minha segunda estreia favorita da temporada!

Nota: 9,5/10

Onde encontrar: Ufotable Fansub & Kyoto Fansub | Daisuki

Mobile Suit Gundam: Tekketsu no Orphans

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Meu Deus, sensacional!!!!!!!! Melhor estreia da temporada, sem dúvida alguma!! Gente, pelo amor de Madoka, assistam pelo menos ao primeiro episódio. Façam isso com vocês, não vai custar nada ”perder” 20 minutos de suas vidas, vão por mim. Podem ver tranquilos o anime, pois ele é independente do resto da franquia Gundam. E, por favor, tirem a ideia errada da cabeça de vocês de que mechas = robôs do bem lutando contra robôs do mau!

Esse primeiro episódio ficou incrível. Ele foi perfeito, teve de tudo! Animação impecável, ótima dublagem e trabalho de fotografia e coloração, muitas cenas de ação e emocionantes, mortes, bom humor e um belo de um enredo cheio de intrigas e profundidade.

A história se passa num futuro distante onde a Terra já conseguiu explorar e se estabelecer em Marte. As colônias terráqueas do planeta vermelho estão buscando a sua independência da Terra. A cidade de Chryse é o principal local desse movimento separatista. Entretanto, eles estão sofrendo uma grande resistência por parte de várias organizações terrestres que querem forçar Marte a continuar contribuindo para a economia da Terra.

A grande líder desse movimento separatista é Kudelia, uma forte aristocrata da família Bernenstein. Ela resolve ir em missão diplomática à Terra com o objetivo de tentar uma negociação de independência de Marte. Ela, inclusive, decide usar o Terceiro Grupo da CGS, composto de jovens órfãos, como sua escolta. Eles fazem parte de uma organização privada de segurança. Nesse Terceiro Grupo da CGS temos o protagonista Mikazuki e demais personagens da trama, como Orga, Eugene e Biscuit. Dessa forma, Kudelia buscava se aproximar das pessoas que mais estão sofrendo com essa situação, principalmente com os que nasceram e cresceram no planeta vermelho.

Porém, momentos antes da viagem para a Terra, a CGS é atacada pela Gjallarhorn, uma organização militar que visa conter a rebelião para deixar as coisas como estão. Em meio ao ataque, os oficiais mais importantes, junto do Primeiro Grupo, usam o restante do pessoal como distração enquanto fogem do campo de batalha. Orga, o líder do Terceiro Grupo, toma a liderança e ordena o Mikazuki a atacar os comandantes da batalha da Gjallarhorn usando um mobile suit lá da época da Calamity War, batalha de 300 anos atrás, que servia como fonte de energia para eles da CGS, o tal Gundam Barbatos.

Sim, eu sei. Parece bem confuso de se entender e pegar tudo num primeiro momento pela grande quantidade de informações, mas podem ficar tranquilos que com o decorrer do episódio as coisas ficam bem claras e tranquilas para se entender, devido principalmente a ótima direção e roteiro feito para esse ep. de estreia. Falando nisso, a dupla que cuida da direção e dos roteiros já se conhece muito bem. Trata-se do diretor Nagai Tatsuyuki e da roteirista Mari Okada, a mesma dupla que cuidou de AnoHana e Toradora! juntos. Eu gosto muito da Okadinha e gostei bastante da trama que ela criou nesse começo de anime. Tô com ótimas expectativas dessa dupla.

A franquia Gundam é famosa pelos seus grandes enredos, sempre com um tom militar, dramático e maduro. Acredito que isso se repetirá novamente, então podem esperar por algo muito bom. Eu gostei bastante dos personagens do Terceiro Grupo. Eles são muito carismáticos. Parece mesmo uma família, você consegue perceber rapidamente que eles são grandes amigos. Confesso que eu tava com medo que morresse uma galera nesse primeiro episódio, que talvez só sobrasse o protagonista e mais uns gatos pingados, mas felizmente o pessoal ficou vivo e parece que eles terão papel importante durante a história. Apesar disso, já morreu algumas pessoas, o que era perfeitamente esperado de um conflito armado como aquele do ataque a CGS.

O pai da Kudelia provavelmente foi quem ajudou dando informações ao pessoal da Gjallarhorn, mas pedindo para que a sua filha fosse capturada e entregue a ele com vida. Organ sacou rapidamente que os principais oficias da CGS iriam pegar ela e entregar ao inimigo a fim de cessar aquele conflito, mas o Organ rapidamente percebeu que isso poderia ser uma possibilidade e tratou de pedir ao Biscuit que a escondesse.

O primeiro episódio ficou maravilhoso. Além do ótimo e muito interessante enredo, me parece que os personagens terão um belo desenvolvimento. Gostei demais daquele diálogo do Mikazuki com a Kudelia, espero que aprofundem mais nessas questões, já que é característico da franquia explorar temas como desigualdades sociais e conflitos políticos e ideológicos. Recomendo muito que assistam ao anime, não se arrependerão.

Ao todo serão 25 episódios, ou seja, tempo de sobra pra trabalhar com tranquilidade e naturalidade esse ótimo enredo e personagens.

Nota: 10/10

Onde encontrar: PA Fansub | Crunchyroll | Daisuki

Comet Lucifer

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O episódio de estreia pouco mostrou sobre a história do anime, foi mais pra apresentar o mundo, os personagens e o surgimento de algo que mudará o dia a dia dos protagonistas. Pelo o que vemos, eles vivem num planeta diferente da Terra. O nome é Gift e parece que boa parte da economia gira em torno da mineração de preciosos cristais que estão enterrados na terra. Sogo, o protagonista, gosta de colecionar cristais raros e por conta disso constantemente explora cavernas e minas em busca deles. Deu pra perceber também que ele está atrás de algo no qual a sua mãe lhe falou, talvez seja esse cristal que ele encontrou por acaso. E também deixa a impressão de que sua mãe já faleceu. Outra personagem que marcou sua presença no primeiro episódio foi a Kaon, uma garota bacana. Parece que rola um climinha entre os dois, haha.

Bom, o tal cristal precioso diferenciado que o Sogo encontrou veio parar nas suas mãos de uma maneira bem estranha e inusitada. Me parece que caiu um cometa ou algo parecido do céu direto no coitado do Sogo. Quando ele recobrou a consciência tinha um cristal vermelho na sua mão. Poucos instantes antes de o cometa lhe atingir, ele ficou preto e apareceu uma garota até que o choque aconteceu. Lá pro final do episódio deu pra entender um pouco melhor tudo isso. Ele e a Kaon foram parar num buraco gigante e profundo que tem na cidade – por culpa de um babaca que devia ser preso! – e lá encontraram um lago subterrâneo que tinha esse mesmo cristal vemelho só que gigante. Tudo isso só foi possível por culpa de uma espécie de organização que estava investigando esse tal minério gigante. Não ficou claro ainda se eles são pessoas de bem, mas provavelmente não são. Enfim, nesse momento em que o Sogo e a Kaon ficam de frente para o cristal, o pequeninho que estava no bolso do Sogo reagiu e algum fenômeno aconteceu fazendo com que aquela tal garota do cometa aparecesse. Logo quando o Sogo segurou ela ainda desacordada, apareceu um dos mechas de exploração daquele grupo lá e quando ele estava prestes a tomar a garota misteriosa dos dois, novamente algo aconteceu e brotou um mecha do chão pra protegê-los e destruir a máquina daquele pessoal.

Como deu pra ver, tudo ainda muito bizarro e misterioso. Não dá pra saber o caminho que o enredo seguirá e ainda temos mais dúvidas do que respostas. Comet Lucifer pode seguir por um caminho bem interessante, como pode também se tornar um slice of life bobinho, que é o meu medo maior após ter visto a ending do anime. Dá a impressão de que Felia, garota que apareceu do cristal vermelho gigante, vai morar com o Sogo e ele vai começar a apresentar ela para as coisas da vida, mostrando a primeira experiência dela com tudo. Ainda temos outras dúvidas, como o passado do protagonista e sua mãe, como aquela tal organização ou algo relacionado a narração do começo do episódio, bem como o principal, que é a identidade da Felia.

Eu achei bem normal Comet Lucifer. Não empolgou muito, mas não diria que foi uma estreia ruim. A animação ficou okay, já não esperava muito vindo do/da 8bit. Ao menos visualmente o anime ficou muito bonito, principalmente pela coloração, linda fotografia e cenários. Os personagens não chamam muito a atenção, mas tem seu certo carisma. Tô curioso pra saber o que virá a seguir nessa história.

Nota: 07/10

Onde encontrar: Eternal Animes | Kyoto Fansub | Crunchyroll

Valkyrie Drive: Mermaid

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E temos aqui o grande guilty pleasure do ano, hahaha! Aquele típico anime em que muitos não se orgulharão de gostar, mas que verão toda semana e terão um carinho especial.

O que dizer de Valkyrie Drive… Peitos, mamilos, yuri, colegiais, muito plot, beijos e por aí vai. Se tem uma palavra que resume perfeitamente o anime eu diria que é fanservice. Valkyrie Drive é completamente um anime de fanservice. Ele é voltado mais ao público masculino, apesar de também existirem mulheres que gostam e vão gostar. Isso aqui não tem enredo, aquela histórinha toda que nos mostraram no primeiro episódio é só desculpa conveniente pra fanservice. Mas isso é algo ruim? Não pra Valkyrie, já que isso foi feito totalmente de maneira proposital pela staff do projeto.

A animação ficou boa/razoável. A trilha sonora eu gostei bastante, assim como o trabalho de cores. Sobre as personagens não tem muito o que falar, já que pouco deu pra ver ou conhecer delas nesse início. O importante é elas serem eficientes dentro dos seus estereótipos, pois isso é essencial em animes exclusivamente de fanservice.

Imagina o que não deve bombar esse WhatsApp das garotas daquele colégio…

Sério, eu nunca pensei que fosse ver um anime assim, hahahaha. É, sem dúvida alguma, um anime perfeito pra quem curte yuri. O que eu mais achei bizarro, ao mesmo tempo que me fez rir, foi o procedimento necessário para as garotas ativarem suas armas. Para fazerem isso, elas devem EXCITAR suas parcerias ao ponto de elas perderem o controle. Dessa forma elas se TRANSFORMAM EM ARMAS e a outra da dupla pode usá-las para os combates. Pois é…

Valkyrie Drive não possui censura alguma, pra quem tava querendo saber. E viva os peitos! E viva o yuri! E viva o fanservice! E viva o estúdio ARMS!

OBS: Assista a esse anime apenas se estiver SOZINHO em casa. Bom proveito.

Nota: 05/10

Onde encontrar: Valar Fansub

Komori-san wa Kotowarenai!

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Mais um anime adaptado de um mangá do excelente autor Shinja-sensei, o mesmo do super divertido Danna ga Nani wo Itteiru ka Wakaranai Ken!

Uma pena que ele só tenha 2 minutos de duração por episódio, fora os 30 segundos de opening. A história é bem simples. Komori, a protagonista, simplesmente não consegue dizer não a todos os favores e pedidos de ajuda que ela recebe. E a graça fica não só por conta disso, como também do exagerado número de favores e pedidos de ajuda que ela recebe, hahaha.

É uma história curtinha e bem simples mesmo. As personagens parecem legais, mas nenhuma chamou muito a atenção. Animação ficou boa pra um curtinho de 2 minutos e a dublagem ficou ótima.

Komori-san wa Kotowarenai! é divertido, mas não chega aos pés de Danna ga Nani, ao menos até agora.

Nota: 07/10

Onde encontrar: Crunchyroll | AnimaKai | Punch! Fansub

Tantei Team KZ Jiken Note

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A temporada tá cheia de animes de mistério e investigação. Tava faltando mesmo um desse tipo entre os animes curtinhos, né. Eu achei o episódio de estreia fraco. Parece meio bobinho, mas eu prefiro dar uma conferida em mais episódios pra ter uma ideia melhor do anime.

O começo não teve nada de mistério ou investigação, foi mais uma apresentação a protagonista e a como ela conheceu seus amigos para formação do clube Equipe de Detetives KZ. Foi algo bem no estilo shoujo e slice of life esse começo, com a Tachibana, protagonista, sendo uma garota que não conseguiu fazer amigos na sua nova escola ficando amiga de cinco garotos populares que fazem parte do famoso clube de futebol do seu colégio.

A animação ficou razoável/simples, assim como o character design. A trilha sonora fluiu muito bem com o ritmo do episódio e a dublagem ficou bacana. O tempo de duração de cada ep. fica em torno de 9 a 10 minutos.

A partir do próximo episódio as coisas devem entrar de vez no enredo da série, já que a bicicleta do Wakatake sumiu. Só assim poderemos ter uma ideia melhor de Tantei Team KZ Jiken Note.

Nota: 06/10

Onde encontrar: Crunchyroll | AnimaKai | Punch! Fansub

Anitore! EX

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WTF?! HAHAHAHAHA!!! Que porra foi essa que eu assisti agora?!!

Esse é o digno anime que o Mestre Kame de Dragon Ball tanto via na sua TV. Lembram? Aquele que tinham várias mulheres bonitas se exercitando com poucas roupas. A diferença é que em Anitore! EX quem faz os exercícios é uma colegial moe, haha.

Mas tirando essa parte bizarra, o anime consegue ser sério e didático, misturando comédia e pequenos incentivos pra pessoa acompanhar e fazer os exercícios também. Lógico que com uma pequena dose de fanservice inclusa.

A animação ficou boa, assim como a trilha sonora e o character design. Os episódios tem cerca de 4 minutos de duração.

Bom, isso foi uma das coisas mais curiosas que eu já assisti na vida. Foi legal me sentir um Mestre Kame.

Nota: 05/10

Onde encontrar: Crunchyroll | Punch! Fansub

Finalizamos aqui a parte 3 do Primeiras Impressões dos animes dessa temporada de outubro/2015. Foi nesse post que tive minhas estreias favoritas, que foram Gundam, Concrete e OPM. Ao menos por enquanto, porque eu ainda não assisti tudo que eu pretendo. Falta ainda o anime que eu mais estava aguardando antes da temporada começar, Subete ga F ni Naru: The Perfect Insider. Mas ele fica pra parte IV. Vale lembrar que toda santa temporada temos um ou outro anime que tem um episódio de estreia fantástico e depois vai só ladeira à baixo. Espero que isso não ocorra com esses que eu tanto gostei. Acho que o último caso significativo disso foi ano passado com Aldnoah.Zero, que teve um primeiro ep. incrível e sensacional e depois foi só tristeza, hahaha.

Espero que tenham gostado das análises e nos vemos na parte 4, que será a última! Ah, e o fiquem atentos pois o GG voltará com seus podcasts!! Faremos um, inclusive, comentando o começo de 10 animes dessa temporada. Acredito que vão gostar.

Aé, não sei o que houve com o WordPress, mas ele parece estar bugado ou em manutenção. Por conta disso as enquetes do post vão aparecer pra alguns e pra outros não. Quando essa porcaria de WP se estabilizar acho que vai aparecer certinho pra todo mundo as enquetes.

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Att, Gekkou Hayate

7 comentários em “Primeiras Impressões – Animes da Temporada de Outono/2015 – Parte III

  1. Não iria assistir esse Gundam, nem cogitei assisti-lo, pois eu pensava que os milhares de Gundam que estreiam eram continuações ou que precisava assistir outros pra entender os novos, por isso é legal vir aqui e ver as reviews XD
    Sobre Concret, também vou dar uma chance

    Curtido por 1 pessoa

    • Hahaha, que bom que foi útil pra ti! Vários Gundam não são continuações diretas.

      Recomendo mt Concrete Revolutio e Gundam: Tekketsu no Orphans. Ao menos uma conferida nos primeiros episódios. o/

      Curtir

  2. Raramente comento alguma coisa aqui, porem como acompanho este site a um bom tempo e ate utilizo ele como base para ver ou não alguns animes, queria apenas parabeniza-lo pelas otimas analizes, feitas ao meu ver por alguem que entende e gosta do que faz. Tambem não gosto de Gundam, mas terei de ver hahaha. abraço 0/

    Curtido por 1 pessoa

  3. Pingback: Primeiras Impressões – Animes da Temporada de Outono/2015 – Parte II | Gekkou Gear

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