Quanto mais loucura melhor!
Mars aqui. Eu tava morto doente com o teclado quebrado e preferi esperar pra comprar um PC novo. Por isso voltei, devagar, mas voltei, kkk.
Essa temporada está meio sem graça, mas os poucos animes que peguei estou gostando muito, principalmente esse que resolvi fazer os comentários semanais*.
*Se der preguiça sai aos poucos.
Shimoneta é um dos animes que mais me surpreendeu esse ano, não tanto pelo seu desenvolvimento e qualidade em si. Mas pela sua mera existência que remeteu a várias coisas de um país como o Japão. Como já é o episódio três, não sei se vale a pena explicar o plot principal, mas simplificado, o anime fala sobre uma luta contra a censura da sexualidade que num futuro distópico (esse palavra já tá ficando repetitiva) está sendo reprimida ao ponto de que as pessoas não sabem como se engravida. Em contraponto existe uma garota que gosta de piadas sujas, ela é chamada de terrorista e tenta ao máximo atiçar a sexualidade que existe dentro de cada ser. Diga-se de passagem, é um anime de comédia.
Outra coisa que eu me lembrei ao assistir ao anime foi de uma lei aprovado em 2010 que ia censurar animes, mangás e mídias afins que prejudicassem o desenvolvimento “correto” dos jovens japoneses. Eu não sou muito fã da objetificação da mulher em alguns animes, mas o que essa lei estava propondo é bem estranho. Pelo fato de que quem a propôs foi Shintaro Ishihara, prefeito de Tokyo na época (não sei se ainda é), tem uma opinião sobre sexualidade e gênero bem antiquada. Ele já afirmou que homossexualidade é uma anormalidade e que as mulheres quando param de reproduzir são inúteis. E esse anime surge agora em reposta a esse tipo de “moral” japonesa.
Um dos ponto que me deixou ainda mais interesse em ver Shinomone foi sua maneira desleixada e completamente sem escrúpulos de abordar essa temática, seu timing cômico é muito bom e a maneira que a história se desenrola é tão ridícula que não tem como não dar uma risada.
Nesse episódio tivemos o desenvolvimento da personagem Saotome, a maior artista do colégio (que tem uma dubladora muito boa), ela usa da chantagem sobre Tanukichi já que o presenciou agindo como terrorista para que ele a ajudasse a conquistar o seu amor. Que foi revelado ser uma outra garota que por sinal tem bem é a paixão do Tanukichi, kkkkkkkkk. Todo o desenrolar desse plot para revelar os stalkers e o resultado final no qual a Anna (paixão dos dois) descobre a sexualidade foi hilária.
Outras coisas me fazem sorrir bastante no anime é a risada maléfica e falha da Kajou, o restaurante que ela vai com o Tanukichi, que é a única casa no meio de prédios, o lugar mais diferente de toda a rua é o melhor esconderijo. Agora, uma coisa que me intriga é como a sociedade japonesa reproduz com essa censura exagerada que os impede de entender até mesmo como chegar a uma gravidez, eu não espero uma resposta, mas se tivesse seria divertido saber.
Agora sobre outro tema aqui, pegar esse espaço final para falar dos comentários de Souma que eu fazia, eu tô bem atrasado, então por hora não irei retornar a fazer os cometários semanais, mas talvez eu volte um dia…
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Por Undead Mars
Bem eu acho que no caso essa situação de ignorância sobre a gravidez é mais comun dentro daquele colégio(que é o colegio mais respeitado e puro do japão) nos outros como a gente pode ver no primeiro episódio tem gente que sabe e curte esse conteudo mais sexual.Fica ae uma opinião e bom trabalho ae pra vocês,adorei o comentando e a informação adicional sobre essa lei ae e o prefeito.
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Vlw pelo coment 🙂
Bem lembrado de sua parte, sobre os outros colégios, me fugiu completamente a memória essa informação.
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Shimoneta foi uma surpresa para mim. Quando eu li a sinopse apenas pensei que seria apenas um daqueles animes de comedia louca, mas ao ver como foi retratada a situção do controle sobre os produtos eroticos, logo me dei conta sobre a “lei anti-otaku”. Achei muito legal ver o autor satirizando o puritanismo exagerado que muitas pessoas defendem por ai.
Sobre o episodio, foi bom ver a anna-senpai despertando sexualmente, me pergundo o que acontecerá nos proximos epi.
A unica parte que eu não gostei foi ver o autor tentar mudar repentinamente o interesse amoroso da anna-senpai para kujo… Nada contra os 2 ficarem juntos, mas para mim a historia não deu “eventos romanticos” o suficiente para que essa troca acontecesse
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Vlw pelo coment 🙂
Kujo? A troca não foi com o Tanukichi? Tb não acho legal haver um romance logo de cara, espero que o desenrolar disso pode ser mais cômico doq romântico, pq seria a Anna lutando contra os desejos dela, já que ela é a rainha do puritanismo k
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“Kujo: Você quer sacudir sua j$ba linguiça e meter ela na p#peca da Anna, não?
Tanukichi: Kajo-senpai, me deixe ser bem claro. Não quero fazer isso com a Anna.
Kujo: Por acaso… você quer o cu dela?!”
Ri demais nessa parte kkkkkkkk
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