Isso não é mais briga de gangues, é guerra de organizações!
Sentiram saudades? Eu senti, fiquei essas 2 semanas sem postar pois tinha levado o computador para o conserto, minha placa de vídeo ficou ruim, por isso o atraso. Até perdi um pouco do ritmo dos acontecimentos semanais, portanto farei o comment de capítulos duplos para ser mais rápido e retomar a periodicidade semanal.
Gostei desse “assassino” da companhia, a personalidade dele, o jeito enigmático, coringa de ser, é bom pra um vilão e as charadas indiretas que ele faz deixa o suspense mais interessante. Ele disse 6 demônios, 3 estão com Takamiya, Nasubi e Fuji, enquanto que os outros 2 (3 + 2 = 5) apareceram nesse capítulo. Falta um! Tô doido para ver onde isso vai levar… Ao mesmo tempo, outra oportunidade de mostrar mais Zenjurou foi desperdiçada, mas em contrapartida tivemos o aparecimento de outros personagens relevantes para esse arco.
Novamente foi levantada a questão do demônio companheiro, e o demônio ferramenta. Está claro que os magos da Solomon são do tipo tradicionais (vamos nomeá-los assim) por se tratarem de recorrer ao poder do sobrenatural para seus fins, enquanto que os magos modernos (?) tem certa camaradagem com o demônio. O que ficou vago com o diálogo desse cap. foi o porquê do pai do Takamiya ter dado-lhe a Lúcifer se ele é de uma organização “Caça Demônios”. Só consigo pensar em um presente que foi dado a ele para ser usado como demônio ferramenta, mas de acordo com a personalidade do pequeno Takamiya, talvez a Lúcifer foi a mais próxima de uma “amiga” para ele, a única que conseguiu entender como se sentia e conviver com ele, e vice-versa. Eu gosto disso, é como o “Amai os vossos inimigos;” da bíblia.
Em seguida temos um capítulo mais descontraído, um capítulo para abafar um pouco a tensão dos conflitos anteriores, e claro, sem esquecer do nosso Furuichi, um capítulo de comédia. Não sou muito chegado a parte gag de Beelzebub, no entanto, esse conseguiu me tirar umas boas risadas, principalmente com o Furuichi Sem Vergonha e a Nene (aliás, eles são o casal que mais tem probabilidade de ser oficial). O que chama mesmo a atenção é a introdução do Mammon, o demônio do Akahoshi (aquele que parece com o Oga e usa magia de fogo). Tamura conseguiu representar a criatura muito metaforicamente, dá pra ver que ele se baseou na concepção bíblica/cristã do demônio: avarento, velho, com uma aparência deformada (tanto é que a máscara serve pra duas coisas: 1- Não mostrar seu rosto grotesco de criatura das trevas. 2- Usar para “devorar a alma dos vivos”, por isso o bico semelhante à uma boca de tamanduá que serviria como um aspirador.).
Percebe-se que o autor quer ampliar o universo de Beel nos mostrando a casa da Nene e da Chiako. Achei muito interessante a Nene morar numa mansão, chega a ser uma contradição para a vida de delinquente dela. O mesmo para os irmãos da Chiako, envolvendo eles na trama pode acontecer coisas interessantes. É só o Tamura saber encaixar tudo. Talvez com isto Beelzebub suba nas TOCs, se o motivo (para os japoneses) for mesmo as lutas.
Para os próximos capítulos agora é esperar a introdução dos outros demônios, e do tão mencionado Fuji.
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Por, Kouma